sábado, 17 de janeiro de 2015

Baixo Guandu parte 1/2

Olá meus amores d, como vocês estão? Eu estou ótima.  Hoje eu fim fala sobre uma cidade ( Baixo Guandu) então vamos começar. Primeira coisa que eu vou fala aqui.. Esse a cidade natal praticamente a aonde os meus avos, tios e primos mora então vamos começar <3 (aviso: talvez fica grande de mais... desculpas) 
Baixo Gundu é um município brasileiro no interior do estado do Espirito Santo, Região Sudeste do país. Pertence a Mesorregião do Noroeste Espirito-Santense e Microrregião de colatina e localiza-se a oeste da capital do estado, distando deste cerca de 180 km. Ocupa uma área de 917,07 km, sendo que 6,48 km estão em perímetro urbano, e sua população foi estimada em 2014 em 31,298 habitantes. 
A sede tem uma temperatura média anual de 23,8 °c e na vegetação original do município predomina a mata atlântica.  Com 77% da população vivendo na zona urbana, a cidade contava, e 2009, com 20 estabelecimentos de saúde. O seu índice de desenvolvimento humano (IDH) e de 0,702, considerando-se como alto em relação ao estado. 

( file: vista parcial do B. Sapucaia, Baixo Guandu ) 
A região começou a ser desbravada no final do século XVIII, porém foi somente na segunda metade do século XIX que ocorreu de fato o povoamento do lugar, em decorrência dos constantes conflitos com os índios botocudos. Na década de  1870, sob incentivo de José Vieira de Carvalho, vieram para as terras guanduenses fluminenses do 
município de Cantagalo,  que fundaram colônias onde cultivavam cereais, cana de açúcar e o café. Pouco tempo depois vieram imigrantes. em sua maioria italianos, que também  colaboraram no desenvolvimento das cultura agrícolas. Em decorrência do crescimento econômico e social, que 1915 cria-se o distrito de Baixo  Guandu, subordinado a Colatina, que veio a ser emancipado em 1935.  Atualmente Baixo Guandu tem o comercio e a mineração de pedras ornamentais como principais fontes de renda. Atualmente é palco de eventos com relevância regional, tais como o aniversario da cidade, a festa de São Pedro e a Expo guandu, sendo que as cachoeiras, situadas na zona rural, e as pedras e montanhas, propícias a escaladas e saltos, são seus principais atrativos turísticos. 
  
( File: Vista da Igreja Matriz de São Pedro, Biaxo Guandu)
                                                  HISTORIA 
                                        Origens e pioneirismo 
  A colonização da região do atual município de Baixo Guandu tem início entre o final do século XVIII e começo do século XIX, período marcado pelas  
bandeiras que adentravam o interior brasileiro. O lugar era um importante ponto de parada para os bandeirantes, oferecendo ótimos resultados de caça e, no leito do Rio Doce, pescado e água. Conflitos entre os viajantes (muitos oriundos do Rio de Janeiro) e os índios botocudos, habitantes originais da região, eram constantes e para evitá-los criaram-se, no ano de 1800, os chamados "quartéis". Foram estes conflitos que fizeram com que fracassassem todas as tentativas governamentais de povoamento até meados da década de 1860.   Em 1859, criou-se a mando de Dom Pedro II o chamado Aldeamento do Mutum, situado na foz do Rio Mutum Preto, cujo objetivo era catequizar os indígenas, que pouco tempo mais tarde foi desativado devido à precariedade e a ataques dos próprios índios. Apesar disso, aos poucos os nativos passaram a se familiarizar com a civilização.

( Estação ferroviária de Baixo Guandu ) 
Na década de 1870 o lugar passou a ser ocupado por fluminenses de Cantagalo sob incentivo de José Vieira de Carvalho, que apostava nas riquezas naturais da região do Rio Doce e necessitava de terras novas onde aplicar sua atividade. Os fluminenses foram responsáveis pela criação de diversas colônias, onde floresciam culturas de cereais, cana de açúcar e, nas terras mais altas, o café. Outro fator que favoreceu o desenvolvimento do lugar foi o fato de estar localizado no meio de uma das principais vias (por terra e por rio) que ligava o interior mineiro aos portos do litoral capixaba, sendo que em 1907 chega à localidade os trilhos da Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM).Também nesta época chegam os primeiros imigrantes, a grande maioria italianos. O chamado Núcleo Colonial "Afonso Pena" foi repartido em lotes que foram vendidos aos italianos, franceses e espanhóis.                                             Formação administrativa
Embarque e desembarque de passageiros na estação ferroviária de Baixo Guandu: a EFVM chegou ao atual município na década de 1910.
Dado o crescimento populacional e econômico constante da localidade, foi criado, pela lei estadual nº 1045, de 9 de dezembro de 1915, o distrito de Baixo Guandu, subordinado ao município de Colatina. O distrito foi elevado à categoria de município pela lei estadual nº 6152, de 10 de abril de 1935, sendo oficialmente instalado em 8 de junho do mesmo ano.Desde a criação do distrito muitos movimentos separatistas atuaram em prol da elevação de Baixo Guandu à categoria de cidade. Quando emancipado Baixo Guandu era composto apenas pelo Distrito-Sede. Os primeiros distritos a fazerem parte do município foram Imbituba (antigo Afonso Pena) e Quilômetro 14 do Mutum (também conhecido por Mascarenhas, seu nome original), adquiridos do território de Colatina pelo decreto lei estadual nº 9222, de 31 de março de 1938. Pela lei estadual nº 752, de 30 de novembro de 1953, cria-se o distrito de Alto Mutum Preto, com território desmembrado do distrito de Quilômetro 14 do Mutum, e a a partir da lei estadual nº 1952, de 13 de janeiro de 1964, é criado o distrito de Vila Nova do Bananal. Atualmente há cinco distritos, sendo eles Alto Mutum Preto, Imbituba, Quilômetro 14 do Mutum e Vila Nova do Bananal, além do Distrito-Sede.                                  Após a emancipação
Baixo Guandu foi a primeira cidade brasileira a receber água tratada com flúor em 1953, com o intuito de diminuir a incidência de cáries, principalmente entre as crianças. O benefício foi alcançado pela administração guanduense que tentava alcançar o feito desde a década de 1940, quando foi iniciado o tratamento de água potável no Espírito Santo por meio do Serviço Especial de Saúde Pública. Desde 1926 Baixo Guandu possuía uma usina hidrelétrica, a Usina Hidrelétrica Von Luztow, construída por Belarmino Pinto. Esta foi expandida na década de 50, cujas obras foram executadas pela Lutzow S.A.; concluídas com auxílio da Cia. Vale do Rio Doce (atual Vale S.A.) após uma crise. Com a expansão, a UHE passou a alimentar, além de Baixo Guandu, o município de ResplendorBaixo Guandu contou com dois marcos culturais em sua história. O Cine Alba foi construído pelas famílias Holz e Kunkel e inaugurado em 1954, sendo então considerado a melhor casa do gênero no estado; havia 800 cadeiras estofadas com modernos sistemas de som, iluminação e ventilação. Além das atrações cinematográficas, também era um dos principais palcos de shows com artistas regionais ou nacionalmente conhecidos, porém veio a ser fechado na década de 1990. O outro marco continua em funcionamento e é o Canaã Social Clube, inaugurado em 10 de abril de 1953. Inicialmente era frequentado exclusivamente pela elite social, porém com o passar do tempo se tornou uma das principais áreas de recreação, integração e lazer do município. Em 2000 passou por reformas e ampliações, porém mantendo sua arquitetura e modelo original.
                                                           Geografia 
A área do município, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é de 917,07 km, sendo que 6,48 km² constituem a zona urbana e os 910,59 km² restantes constituem a zona rural. Situa-se a 19°31'07" de latitude sul e 41°57'00" de longitude oeste e está a uma distância de 186 quilômetros a oeste da Vitória. Seus municípios limítrofes são Pancas, a norte; Resplendor, a noroeste; Aimorés e Itueta, a oeste; Laranja da Terra, a sul; e Colatina e Itaguaçu, a leste. 
                                                                 Relevo e hidrografia
relevo do município de Baixo Guandu é predominantemente ondulado. Aproximadamente 50 % do território guanduense é coberto por áreas onduladas, 33 % são mares de morros ou montanhas, 12 % são terras planas e 5 % zonas escarpadas. A altitude máxima chega aos 900 metros, enquanto que a altitude da Sede é de 77 metros. O solo é do tipo latossolo vermelho-amarelodistrófico, com fertilidade média e acidez moderada, sendo o pH em torno de 5. Influenciado pelas condições geológicas, geomorfológicas e pedológicas, o município de Baixo Guandu conta com uma considerável variedade de rios e riachos de pequeno ou médio porte, com leitos bem encaixados e muitos nascendo dentro do próprio território. Grande parte destes mananciais menores são importantes para a agricultura, uma vez que as águas são usadas para irrigação. Porém alguns destes estão sujeitos a diminuição da capacidade em decorrência de períodos de estiagem prolongados. Os principais cursos d’água que compõem a rede de drenagem guanduense são o Rio Doce, Rio Guandu, Rio Laje e o Rio Mutum.
                                                             Clima 
clima guanduense é caracterizado, segundo o IBGE, como tropical quente semiúmido, ou tropical com estação seca (tipo Aw segundo Köppen),tendo temperatura média anual de 23,8 °C cominvernos secos e amenos e verões chuvosos com temperaturas elevadas. O mês mais quente, fevereiro, tem temperatura média de 26,2 °C, sendo a média máxima de 32,1 °C e a mínima de 20,4 °C. E o mês mais frio, julho, de 20,7 °C, sendo 27,4 °C e 14,1 °C as médias máxima e mínima, respectivamente. Outono e primavera são estações de transição. A precipitação média anual é de 1 140,6 mm, sendo julho o mês mais seco, quando ocorrem apenas 21,0 mm. Em dezembro, o mês mais chuvoso, a média fica em 211,3 mm.Nos últimos anos, entretanto, os dias quentes e secos durante o inverno têm sido cada vez mais frequentes, não raro ultrapassando a marca dos 30 °C, especialmente entre julho e setembro. Em agosto de 2011, por exemplo, a precipitação de chuva em Baixo Guandu não passou dos 0 mm. Durante a época das secas e em longos veranicos em pleno período chuvoso também são comuns registros de queimadas em morros e matagais, principalmente na zona rural da cidade, o que contribui com o desmatamento e com o lançamento de poluentes na atmosfera, prejudicando ainda a qualidade do arSegundo dados da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), desde 1941 o maior acumulado de chuva registrado em 24 horas em Baixo Guandu foi de 136,6 mm, no dia 14 de abril de 1980.Outros grandes acumulados foram de 133,3 mm, em 24 de dezembro de 2013; 117,8 mm, em 3 de fevereiro de 2002; e 111,4 mm, em 3 de fevereiro de 1980.

                                      Ecologia e meio ambiente 

A vegetação original do território do município é a Mata Atlântica em transição com cerrado. No entanto, a região de Baixo Guandu vem observando, há décadas, profundas transformações ambientais oriundas, principalmente, de um intenso processo de atividades extrativas minerais e do desmatamento objetivando a expansão agropecuária. Isso gerou e segue favorecendo uma grande mudança paisagística, reduzindo áreas verdes de vegetação nativa em pequenos fragmentos em meio a áreas abertas de pastagem. A grande maioria dessas áreas fragmentadas encontra-se protegida por meio de unidades de conservação públicas ou particulares, por intermédio de regras exigidas pelo poder público quanto ao licenciamento ambiental. Também foram criados programas de reflorestamento e houve a elaboração de cinturões verdes.
                                                                  Subdivisões 


Baixo Guandu é subdividida em cinco distritos, sendo eles Alto Mutum Preto, Ibituba, Quilômetro 14 do Mutum, a Sede e Vila Nova do Bananal. O Distrito-Sede era o mais populoso, reunindo 23 013 habitantes e 8 669 domicílios particulares no ano de 2010, segundo o IBGE, seguida por Ibituba, com 1 899 pessoas e 875 domicílios. A cidade ainda se divide em 15 bairros oficiais, segundo a prefeitura, sendo eles: Alto Guandu, Centro, Industrial, Mauá, Operário, Residencial Ricardo Holz, Rosário I, Rosário II, Santa Mônica, São José, São Pedro, São Vicente, Sapucaia, Val Paraíso e Vila Kennedy.
                                                                                                                           Continuação.....              
                                                        



                                            









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